2ª Concentração do Grupo Motard de Vila Nova de Poiares

30 de Maio a 1 de Junho

Foi com gosto e curiosidade que aceitei o convite para animar e reportar esta festa de amigos que já conhecia e muitas vezes nos cruzávamos nas festas motociclistas. Ora, conhecendo a alegria e doideira saudável desta malta do Grupo Motard de Vila Nova de Poiares (GMVNP) nas festas dos amigos, quis ver como seria na própria festa. Digo-vos desde já que não fiquei, de todo, desiludido (nem eu nem quem ali esteve)!

Além de bem dispostos e divertidos, sabem receber muito bem os amigos e esmeram-se em cuidados para que nada falte. E este fim de semana, a única coisa que faltou, foi a presença de mais alguns amigos a compor mais a casa ali na capital da chanfana.

Forçados a mudar o local da festa a uma semana da mesma, souberam arranjar uma boa alternativa. Não faltaram sombras, mesas e bancos. O espaço acabou por ser agradável e, o único senão, terá sido a zona de acampamento com sombras escassas mas, não se pode criticar este pequeno detalhe porque não havia outra opção! Sentimo-nos bem neste espaço.

Não faltou comida de qualidade servida com abundância e muita simpatia – o que nem sempre acontece – por uma empresa de catering. Havia, inclusivamente, opções vegetarianas e veganas nas duas refeições de sábado. Na sexta, o jantar – massa á lavrador – foi feito pela equipa do GMVNP e soube muito bem apesar do calor. O calor foi uma constante durante o dia mas, os “liquídos” não faltaram! Ah e talvez só tenha faltado mesmo uma chanfana… estivemos na terra dela. (não sei se repararam na forma súbtil que arranjei de meter uma cunha para, em 2026, haver uma refeição com esta iguaria…)

Dos espectáculos, na sexta tocaram os Doutor e Os Aflitos. Gostei da banda, foram divertidos e tocaram muito bem mas… foi tarefa complicada tirar a malta que “alapou o rabo” nos bancos junto ao bar… A noite fechou com este vosso escriba e – imagine-se – com rock bastante pesado.

No sábado, e com a casa mais composta, tivemos o bike wash e á noite, os Jabalizes que tocaram bem como sempre e mostraram porque vão sendo uma presença constante em cada vez mais festas motociclistas. Tivemos a entrega das lembranças, o strip misto e outro concerto com uma banda que eu – estranhamente – nunca tinha “ouvisto” ao vivo. Os Dee Jokers. Caramba, que vozeirão que tem aquela rapariga! Boa presença em palco, bem tocado e a malta aderiu. A noite fechou com o DJ John Dry.

Resumidamente, um festa simples feita por gente boa e humilde e que não deixa que falte nada a quem os visita. Gostava que mais alguns amigos ali fossem para comprovar mas, a seu tempo, eles lá irão. Isto tem pernas para andar!

Muito obrigado pelo convite e parabéns pela festa!

Texto

Raul Gomes